Porque o amor não é sempre verde
que bom quando verde é
nem quero que mudes de cor
ó amor verde, verde, verde
ele é tão bom, bom, bom
Na cama quando passei a primeira noite
senti-me feliz quando corria dentro dela
a lágrima que nos fez amigos infinitos
porque dela veio quem nos chama: Papá e Mamã
o nosso primeiro filho, tão lindo, lindo.
--------------------------------------------------
A Coruja
A coruja agoira-me
e diz-me que nunca chegarei
além onde o desejo me leva
e assim evapora-se o sonho;
O tambor foi tocado
na noite densa do feitiço
enquanto Kokwana* Muhlonga
apitava o Kulungwana* mortal;
Na noite sem estrelas
dois gatos pretos iluminaram a cabana da Kokwana Hehlise
que morreu depois dos gatos terem miado.
Eu lutando comigo só
é impossível vencer as ondas
que feitiçeiramente me esboçam
as corujas, gatos e tambores.
Poemas de Malangatana
Malangatana Valente Ngwenya
(Nasce a: 06/06/1936, Matalana, distrito de Marracuene, Moçambique
Falece em: -05/01/2011, Matosinhos, Portugal)
foi um artista plástico e poeta Moçambicano, conhecido internacionalmente pelo seu primeiro nome "Malangatana", produziu trabalhos em vários suportes e meios, desde desenho, pintura, escultura, cerâmica, murais, poesia e música
Malangatana Valente Ngwenya
(Nasce a: 06/06/1936, Matalana, distrito de Marracuene, Moçambique
Falece em: -05/01/2011, Matosinhos, Portugal)
foi um artista plástico e poeta Moçambicano, conhecido internacionalmente pelo seu primeiro nome "Malangatana", produziu trabalhos em vários suportes e meios, desde desenho, pintura, escultura, cerâmica, murais, poesia e música
Sem comentários:
Enviar um comentário