A quem a saudade tiver cegado
Deixo os meus olhos tristes da distância
Por todos estes anos afastado
Da terra céu e mar da minha infância
A quem o silêncio tenha ensurdecido
E não tenha escutado nunca o mar
Posso deixar o meu ouvido
Com Iemanjá e buzios a cantar
E a terra o meu corpo não engula
Para que não fique o marco de saudade
Que me ponham numa pira de takula
E me queimem com acácias de verdade
Que Deus ao vento dê a minha alma
Para que ela em cada entardecer
Venha embalar com uma canção de calma
A terra amada que me viu nascer
(Raul Indipwo)
Com Iemanjá e buzios a cantar
E a terra o meu corpo não engula
Para que não fique o marco de saudade
Que me ponham numa pira de takula
E me queimem com acácias de verdade
Que Deus ao vento dê a minha alma
Para que ela em cada entardecer
Venha embalar com uma canção de calma
A terra amada que me viu nascer
(Raul Indipwo)
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